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O coração da bananeira

A Banana Verde, loja pioneira na venda de produtos ecológicos não-alimentícios de Porto Alegre, está de volta às origens ao abrir uma nova loja na Avenida José Bonifácio, no Bom Fim.

Explica-se: o sobrado situa-se de frente para a Feira dos Agricultores Ecologistas, a mais antiga feira ecológica do País (fundada em 1989, aberta sempre aos sábados pela manhã). Foi justamente entre os feirantes da José Bonifácio, uma década atrás, que Felipe e Renata montaram uma banquinha que viria a ser a primeira trincheira de vendas presenciais da empresa (antes, as peças eram vendidas só pela internet).

Da banca na feirinha ecológica do Bom Fim para os tempos atuais, o negócio se expandiu, mas preservou a coerência da trajetória.

— Antes de abrirmos a loja, éramos consumidores de produtos ecológicos, além de militantes da causa ambiental. Nada foi por moda ou oportunismo — ressalta Felipe.

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Carteiras (quase) de papel

As carteirinhas são leves e finas, como se fossem de papel. Só que não!

– Se pegar na mão, vai dizer que é papel, mas é bem mais que isso, esclarece Guilherme Messena, um dos sócios da Dobra, empresa com sede em Montenegro.

Não só carteiras, mas também portas-passaporte, tênis e camisetas que saem da linha de produção da Dobra são feitos com um material muito parecido com papel tanto na aparência quanto na espessura. Na realidade, a matéria-prima é uma fibra sintética – denominada Tyvek – fabricada desde a década de 1950 pela DuPont, gigante do setor químico, com aplicação em diferentes setores da economia.

Segundo Guilherme, a Dobra se inspira em conceitos como economia colaborativa, capitalismo consciente, movimento maker e cultura open source, os quais sugerem que a parceria é mais importante do que a competição entre os agentes econômicos. 

A julgar pelo desempenho da companhia desde que apareceu no mercado, em março de 2016, as ideias inovadoras estão sendo bem acolhidas. Já no primeiro ano de operação, o crescimento foi rápido e vertiginoso – mais de 1000%. Com 20 funcionários, a expectativa é de que o faturamento atinja R$ 3,5 milhões em 2018.

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