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A rua da passagem

A rua existe desde 1883, mas pouca gente sabe que, logo que foi aberta, a Joaquim Nabuco não tinha o traçado que possui hoje.

Nos primeiros tempos, só existia o trecho entre a Rua da Olaria (atual Lima e Silva) e a Concórdia (agora José do Patrocínio). No mapa de Porto Alegre de 1896, já avançava um pouco além, ainda sem alcançar a João Alfredo. O prolongamento até a antiga Rua da Margem só apareceu na década de 1940.

Curiosamente, é justamente o pedaço mais antigo dessa tradicional via da Cidade Baixa – bairro mais notívago de Porto Alegre – que renasceu nos últimos tempos.

Não faz muito, pouco iluminado, o quarteirão original chamava mais atenção pelo risco de assaltos do que pelo agito da boemia. Era quase uma rua de passagem, especialmente para os que se dirigiam ao Opinião, uma das principais casas de shows da cidade, encravada na esquina com a José do Patrocínio.

Mas, de uns anos para cá, novos points noturnos deram outra cara à Joaquim Nabuco, que, sem fazer alarde, virou um dos pontos de referência da Cidade Baixa, região que se destaca por dispor de vários núcleos boêmios espalhados por suas avenidas, ruas e travessas.

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Festa no jardim de casa

O casarão charmoso da Profana – marca que produz moda feminina autoral há 18 anos – abre as portas do pátio interno para uma tarde de muita arte, música e moda e, com isso, se transforma no novo espaço cultural de Porto Alegre. .
Com isso, o casarão, que já foi moradia da criadora da loja, Simone Moro, passa a funcionar também como espaço cultural aberto para manifestações artísticas e eventos que valorizam a produção local e fomentam a criatividade e um olhar mais sustentável para a moda. Uma notícia alentadora para a cidade e, em particular, para o bairro mais agitado da capital gaúcha. .
– A ideia é trazer pessoas que curtem arte e cultura para não limitar a circulação só a quem está fazendo compras aqui, diz Simone. Em seguida, ela acrescenta: – Às vezes, a gente se sente um pouco sozinha na loja, por isso, quer chamar a cena artística e cultural da cidade para também ocupar o espaço. .

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Casa Profana

O sobrado da Rua Lima e Silva já é familiar para as mulheres que apreciam roupas e acessórios feitos com as mãos e o coração.

No domingo, 11/novembro, a casa que abriga a loja Profana da Cidade Baixa abriu espaço para um evento colaborativo inspirado no conceito de slow fashion e na valorização de toda a cadeia produtiva da moda sustentável. Das duas da tarde às oito da noite, cinco marcas autorais de estilistas gaúchos estiveram reunidas na primeira edição do Bazar Profana.

– Estamos abrindo a casa para novas ideias e eventos. Acreditamos que a Profana deve ser um difusor da cultura de nossa cidade, destaca a proprietária da loja Profana, Simone Moro.

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